Os sofistas formavam uma classe de mestres gregos que surgiu num período que compreendeu os séculos IV e V a.C. Eles eram conhecidos como aqueles que se dedicavam a instruir e a educar cidadãos, por isso foram considerados os mestres do saber, sábios capazes de elaborar discursos fascinantes, com intenso poder de persuasão. A metodologia sofística tinha como princípios básicos a opinião, a adesão, o jogo de linguagem, a presença do orador e a presença receptiva do espectador.
Este modelo de ensino/aprendizagem proposto pelos sofistas está interessado em transmitir informações para serem repetidas. Existe sim uma preocupação com o ensinar e o aprender, porém, baseiam-se em procedimentos ineficazes para que o “saber” nasça. Preocupam-se de forma extrema com a retórica, com a arte do bem falar a fim de provocar reações de encantamento e prazer em seus ouvintes presentes nas praças de forma numerosa. O orador tinha o papel único de induzir a reprodução do pensamento. De negativo aqui temos a atitude de ignorar o que o aluno/espectador sabia. Transmitir um conceito, uma idéia, por conseguinte vê-la sendo reproduzida em outros lábios e assim sucessivamente. Aqui, a presença do professor é essencial, pois ele é o único que detém o saber e precisa transmitir para seus educadores.
Comparando a postura dos sofistas com a metodologia em EAD, observamos que não há semelhança entre elas, uma vez que não temos um professor para nos ensinar, transmitir informações e conhecimentos como acreditavam os sofistas. A aprendizagem é entendida como pessoal, potencializada por pequenos grupos com interferência da ação docente e permitindo que os alunos entrem em confronto com seus conhecimentos e os revisem.
Desta forma criou-se uma nova forma de conceber o processo de ensino e de aprendizagem, onde foram revistos os papéis do professor, do aluno e do ambiente de estudos, sem perder de vista a qualidade do projeto pedagógico e de seus materiais.
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/45892/1/OSSOFISTAS/pagina1.html#ixzz0zWUYtALx
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