quinta-feira, 2 de setembro de 2010

JOSEPH JACOTOT

Jacotot foi um grande responsável pela educação emancipadora ao “descobrir” uma nova experiência de aprendizagem, até esta descoberta Jacotot acreditava que o papel do professor era de transmitir seus conhecimentos ao aluno afim de ensina-los, depois de sua transformação subitamente de suas concepções pedagógicas, teve a confirmação desta educação revolucionária para Jacotot.
Sua nova experiência: Jacotot foi convidado a ministrar aulas de literatura francesa para alunos holandeses que não dominavam a língua francesa, ou seja, ele mestre francês que não conhecia a língua holandesa eles alunos não conheciam a língua francesa. Então como poderia ministrar as aulas? Naquela época existia uma revista bilíngüe a qual Jacotot encontrou um meio de comunicação entre eles, fazendo assim .Jacotot pediu a seus alunos que fizessem uma leitura em seguida falassem o que entenderam e realizar uma atividade proposta além disso também tinham que escrever em francês o que pensavam a respeito. Jacotot acreditava que eles não iriam conseguir fazer nada, mas para sua surpresa ele constatou que eles se saíram muito bem.
A partir desta descoberta Jacotot percebeu que a educação estava sendo de forma que o aluno não aprendia, mas sim o professor apenas transmitia o seu conhecimento de forma que ele o professor sabia, não importava se o aluno estava aprendendo, mas sim o que o professor passava com explicação. Assim se dividia a forma de transmitir que era o do mestre e a do aluno ou seja, dois tipos de inteligência,a superior e a inferior, este princípio para Jacotot era conhecido com o método do emburrecimento.
Esta educação emancipadora seria aquela que o mestre ficaria em pé de igualdade com o aluno, o professor apenas iria demonstrar que o aluno é capaz de compreender por si só, pelo poder da sua própria inteligência, isto mostra a verdadeira educação emancipadora de Jacotot; a igualdade das inteligências.
Para esta educação emancipadora ser realmente de igualdade o aluno precisa ter “vontade de aprender” ou seja, ele pode aprender “sozinho” e sem mestre, por sua própria vontade, pelo desejo de seus conhecimento da inteligência, buscando o aprendizado para assim tomar consciência de sua capacidade intelectual, só assim pode-se dizer que a educação estar sendo emancipadora.
Jacotot exprime a vontade de educação ainda de outra forma “a instrução e com a liberdade: não se concede se conquista”. Ele quer a igualdade para poder instruir o povo, e leva-los a um caminho uma via “a via da liberdade” Enfim, o método de ensino universal de Jacotot era o de se tornar um emancipado para poder ensinar, na verdade, só havia uma coisa a ser ensinada: a crença na igualdade das inteligências. Afirma ainda que todo ser humano e capaz de aprender alguma coisa, apenas e preciso que reconheça que cada manifestação intelectual pode ser encontrada a inteligência humana, pelo fato de que aprendeu a primeira vez pode-se aprender pela segunda vez, basta que queira, e tenha razão, pois vontade e razão estão sempre juntas para o aluno possa agir, buscar a aprender por si próprio.
Se para Jacotot a educação tem que ser emancipadora para Paulo Freire ela precisa ser dialógica problematizante e participante. Assim caracteriza um movimento de liberdade na luta pela igualdade da humanidade a favor do povo oprimido.
Paulo Freire caracteriza alguns pontos em relação a educação pelas lutas sociais do povo, um dele são: Problematização, vai além do seu cotidiano, a experiência de vida do educando e o ponto de partida de uma modificação na vida do educando realizada com o educando e não sobre o educando, de modo que o sujeito não só receba conteúdo (educação bancária) mas que esta modificação passa a ser compreendida e passe a assumir o papel de catalisador do processo de ensino. O dialogo: É a idéia que o educador deve dialogar com o educando, assim os homens são capazes de transformar o mundo e de se libertarem para uma nova vida.
Assim podemos perceber que Jacotot e Paulo Freire possuem a mesma postura em relação ao aprendizado, levar o aluno a pensar e entender que ele tem a capacidade de aprender e assim desenvolver uma inteligência que o aluno não sabe que tem, dessa forma o mestre precisar orientar e não ensinar, porque ele já sabe, claro que cada desenvolvimento na hora certa.



existhttp://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/105/10504206.pdfência como ser histórico e criador de

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-73302003000100018&script=sci_arttext&tlng=en

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